Tiago Eurico de Lacerda [1] A primeira atividade que nos exige a modernidade é uma desconstrução do mundo em que os aspectos religiosos, eternos e imutáveis são deixados de lado, mas ao mesmo tempo são parte do processo para se entender este momento da história. Não se pode falar de modernidade apenas com os predicativos de algo transitório, fugidio ou contingente. Ambas as realidades, por mais que contraditórias, se complementam para entendermos a modernidade. Segundo Harvey, “ser moderno é encontrar-se num ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, transformação de si e do mundo – e ao mesmo tempo, que ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos” (2009, p. 21). A modernidade une a humanidade, mas esta ainda precisa aprender a coexistir e a conviver com as suas diferenças. As premissas de Weber sobre o desencanto que a secularização proporcionou ao encontrar um mundo que ainda acreditava na concretização de um projeto divino ainda ec
Prof. Tiago Eurico de Lacerda