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Mostrando postagens de agosto, 2015

Questões sobre David Hume - Gabarito

01) (UFU) Leia atentamente o texto abaixo sobre a teoria do hábito em David Hume. E é certo que estamos aventando aqui uma proposição que, se não é verdadeira, é pelo menos muito inteligível, ao afirmarmos que, após a conjunção constante de dois objetos – calor e chama, por exemplo, ou peso e solidez –, é exclusivamente o hábito que nos faz esperar um deles a partir do aparecimento do outro. (HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo: Editora UNESP, 2004. p. 75.) Com base na Teoria de Hume e no texto acima, marque a alternativa INCORRETA, ou seja, aquela que de modo algum pode ser uma interpretação adequada desse texto. a) A conjunção constante entre dois objetos explica a força do hábito e, conseqüentemente, o procedimento da inferência.  b) A hipótese do hábito é conseqüente com a teoria de Hume, de que todo o nosso conhecimento é construído por experiência e observação.  c) Se a causalidade fosse construída a priori e d

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - NOMENCLATURA CORRETA

Prof. Tiago Lacerda Desde os tempos mais remotos sabemos que existem alguns pronomes de tratamento para cada tipo de pessoa de acordo com o cargo que ela ocupa. Aprendemos também a chamar de pai e mãe nossos genitores substituindo seu nome por uma palavra que carrega em si um peso de maior responsabilidade e uma função importante. Mas noutras ocasiões é possível que lembremos das pessoas por alguma característica negativa que ela tem, por exemplo, ao se referir a uma senhora internada em determinado quarto de hospital, os médicos poderiam apenas dizer seu nome, mas muitas vezes ouvimos: ­É a senhora com câncer terminal no 401, ou aquela com apendicite supurada. Não chamamos pelo nome, mas tratamos as pessoas pelas suas doenças ou patologias. Da mesma forma as pessoas com deficiência também têm um tratamento específico que muitas vezes não é observado causando um desconforto ou até mesmo ao usar uma nomenclatura ou vocabulário inadequado podemos expressar mesmo que involuntaria

Matrix e um pouco de Filosofia - Parte I

por Tiago Eurico de Lacerda Vivemos numa sociedade movida pela indústria cultural onde o indivíduo iludido com as falácias sociais passa a cultivar uma cultura de massa em detrimento do processo de conhecer a si. Este é um ideal socrático que distancia o homem das ilusões terrenas advindas dos sentidos levando-o às verdades metafísicas, cerne da filosofia platônica. No filme Matrix, Neo, levado por Morfeu à outra dimensão, dita por ele como real, se surpreende ao perceber as muitas semelhanças entre os dois mundos. Sua primeira análise é sobre a realidade das coisas materiais que ele podia perceber dentro da Matrix, mas não podemos nos esquecer de que para a filosofia idealista as coisas materiais, ou são expressões das ideias ou dependem delas. Assim, como saber se estamos vivendo a realidade ou sonhando? Como fugir das ilusões que criamos para nos consolar? A primeira resposta pode ser traduzida pelo método cartesiano da dúvida, pois o enfrentamento da realidade é o primeiro passo pa