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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Questões sobre Filosofia Estética com Gabarito


01) “Um quadro não é pensado ou fixado de antemão. Enquanto o produzimos ele segue a modalidade do pensamento. Depois de terminado ele continua a mudar, conforme o estado daquele que contempla. Um quadro segue sua vida como um ser vivo, sofre as mudanças que a vida cotidiana nos impõe. Isto é natural, já que um quadro só vive graças àquele que o contempla.”   Pablo Picasso. Este fragmento do pensamento de Pablo Picasso significa:

a) O quadro é um ser vivo e é independente do artista, assume forma independente e é altamente abstrato em relação à realidade sensível.
b) O quadro é apenas o resultado do pensamento do artista que expressa a sua imaginação em um pedaço qualquer de superfície que permita a expressão máxima do artista.
c) Um quadro, por mais que tenha a intencionalidade de um artista por de trás de sua criação, sempre se manterá vivo mesmo que um artista já o tenha terminado. Isso só é possível porque quem o contempla terá sempre a chance de fazer uma nova interpretação daquilo que ele observa.
d) Um quadro não é de antemão algo solto, mas fruto de uma incessante inter-relação do artista com o mundo sensível.
e) Um quadro, uma vez terminado, é um quadro vivo apenas para o artista uma vez que ele é o criador e ao mesmo tempo o ser que admira a sua própria obra.

02) A respeito dos assuntos filosóficos abaixo abordados, assinale a opção correta.
a) A epistemologia é o estudo dos textos sagrados da filosofia contidos nas cartas do novo testamento.
b) A estética, a ética e a criteriologia ou gnoseologia fazem parte da filosofia prática.
c) Baumgarten foi o filósofo que criou a teoria da mônada, substância simples que agregada a outras constitui as coisas de que a natureza se compõe.
d) David Hume, filósofo empírico escocês, entre outras noções filosóficas, estudou e redefiniu a noção de causalidade.
e) Todas as opções acima estão corretas.
03) A Estética, como área de investigação autônoma da Filosofia, distingue-se como tal pelos seus objetos de pesquisa, suas perguntas, problemáticas e métodos específicos. A esse respeito, marque a alternativa que NÃO corresponda a uma caracterização da estética filosófica.
a) "Existe uma estética não-filosófica, que se diferencia da filosófica menos por seus objetos e mais por seus métodos".
b) "Os objetos da estética filosófica podem ser não apenas coisas, mas também acontecimentos, situações, qualidades, sentimentos, dentre outros".
c) "A estética filosófica é a teoria da Arte, do Belo e do conhecimento sensitivo".
d) "A estética filosófica não é uma teoria do Belo e da Arte porque objetos que não são artísticos e nem belos podem proporcionar uma experiência estética, ou seja, ser possuidores de qualidades estéticas".
e) "Caracterizar a estética como teoria do conhecimento sensitivo é, por um lado, ampliar demais o seu escopo, vez que o conhecimento sensitivo abrange áreas que não pertencem à estética; por outro lado, é uma caracterização estreita, porque a estética filosófica abrange objetos que não pertencem à percepção sensitiva".

04) Quando alguém capta ou percebe uma qualidade estética em um objeto, ele(a) tem uma experiência estética. Mas o que são, afinal, tais qualidades estéticas? Essa é uma das questões que são objetos de investigação da estética filosófica e que enceta uma disputa entre realistas e antirrealistas estéticos. Sobre essa questão, podemos dizer que:

I. "A distinção nítida entre o âmbito das qualidades estéticas e o das qualidades não-estéticas é problemática em termos filosóficos porque há uma relação das qualidades estéticas com qualidades não-estéticas, isto é, qualidades estéticas não são independentes de qualidades não-estéticas".
II. "O antirrealismo estético se caracteriza pela afirmação de que as coisas não são belas ou feias, excitantes ou entediantes, mas somos nós que as percebemos assim, isto é, as qualidades estéticas que atribuímos aos objetos não existem na realidade. O que existem somos nós e algumas qualidades comuns (tal como as qualidades das cores e das formas) às quais reagimos ocasionalmente atribuindo-lhes qualidades estéticas".
III. "O realismo estético afirma que as qualidades estéticas não são meras reações privadas aos objetos do mundo, elas existem como qualidades estéticas, ainda que como qualidades especiais, ou seja, as qualidades estéticas existem efetivamente, mas dependem de certas qualidades não estéticas. Quando um objeto possui determinadas qualidades não-estéticas, então possui necessariamente também determinadas qualidades estéticas, em uma relação de superveniência entre elas".
IV. "A relação de dependência entre qualidades estéticas e qualidades não-estéticas - a superveniência pretendida pelos realistas estéticos - não é uma relação biunívoca, mas unilateral que funciona em uma única direção, na medida em que uma mesma qualidade estética pode estar fundada em muitas qualidades não-estéticas diferentes - a harmonia, enquanto qualidade estética, de diferentes peças musicais pode estar ancorada em estruturas sonoras totalmente distintas".
V. "Um argumento a favor do antirrealismo estético é a falta de consenso intersubjetivo no âmbito dos juízos estéticos: frequentemente duas pessoas concordam totalmente em relação às qualidades não-estéticas de um objeto, mas discordam em relação às qualidades estéticas desse mesmo objeto".
Marque a alternativa CORRETA, que corresponde a uma caracterização adequada de alguns termos do debate entre realismo e antirrealismo estéticos.

a) Todas as afirmações são verdadeiras.
b) São verdadeiras as afirmações I, II, III e IV.
c) Todas as afirmações são falsas.
d) São falsas as afirmações II, III e V.
e) São falsas as afirmações I e II.

05) A noção de estética, quando formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, concebia as artes como belas-artes e pressupunha que:

1. A arte é uma atividade humana dependente da política, visto que a sua finalidade é servir os grupos economicamente dominantes e dirigentes, isto é, aqueles que podem pagar pelas obras de arte
2. A arte é produto da experiência sensorial ou perceptiva (sensibilidade), da imaginação e da inspiração do artista como criador autônomo ou livre
3. A finalidade da arte é desinteressada (não utilitária) ou contemplativa. Em outras palavras, a obra de arte não está a serviço do culto, nem da prática moral das virtudes, assim como não está destinada a produzir objetos de uso e de consumo, e sim a propiciar a contemplação da beleza
4. O belo é diferente do bom e do verdadeiro. O bem é objeto da ética; a verdade, objeto da ciência e da metafísica; e a beleza, o objeto próprio da estética
Estão corretas apenas as afirmativas:

a) 1, 3 e 4.    
b) 1, 2 e 3.    
c) 2, 3 e 4.    
d) 3 e 4 .   
e) 2 e 4

06) Através da cultura de massa, o homem é subordinado ao progresso da técnica e esta o destrói, fragmenta-o em sua subjetividade para dar lugar à razão instrumental, ou seja, a razão é reduzida à instrumentalidade. A partir dessa análise, Theodor Adorno e Max Horkheimer utilizaram pela primeira vez o termo "indústria cultural". Relaciona-se à ideia de indústria cultural:

I. Cultura de massa e cultura popular.
II. A criticidade e aceitação dos valores emancipatórios divulgados pelos meios de comunicação de massa.
III. Cultura humana colocada a serviço da manipulação das consciências.
IV. Manipulação ideológica com o objetivo de seduzir os espectadores em vários níveis psicológicos.

Com relação à ideia de indústria cultural a partir de Adorno e Horkheimer, pode-se afirmar que está(ão) incorreta(s):

a) as assertivas II e IV.
b) as assertivas I e III.
c) apenas a assertiva II.
d) apenas a assertiva I.
e) Todas alternativas estão corretas.

07) Ao falarmos sobre estética mencionamos sobre o feio. Marque a opção que o conceitua.

a) Não existe o feio na arte, pois o feio é a obra mal feita, ou seja, que não correspondeu plenamente a sua proposta e sendo assim não é arte.
b) O feio existe sim na arte de forma subjetiva.
c) Existem muitas obras de arte feias.
d) Todas as alternativas correspondem ao conceito de feio na estética.
e) Nenhuma das alternativas acima está correta.

08) Complete as lacunas com as opções abaixo:

___________________ é individual, válido para cada sujeito; baseado em valores, preferências, limites e possibilidades individuais.____________________ o que tem validade para todos os indivíduos, não somente para este ou aquele; diz-se do conhecimento que é fundado sobre a observação do objeto.

a) belo, feio;
b) estética, arte;
c) subjetivo, objetivo;
d) beleza, atitude;
e) atitude, beleza;

09) Complete as lacunas de acordo com as opções abaixo:

A experiência estética é a experiência da presença tanto do ______________ estético como do sujeito que o percebe. Nenhum argumento racional ou conjunto de regras poderá nos convencer de que um objeto é belo se não pudermos percebê-lo por nós____________, se não estivermos frente a frente com______________.

a) Objeto, mesmos, ele;
b) Gosto, mesmos, ele;
c) Belo, a sós, objeto;
d) Escuro, e os outros, ele;
e) Medo, mesmos, sono.

10) Segundo Susanne Langer podemos definir a arte como:

a) A prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano.
b) Um produto do fazer humano (a união de habilidade e criatividade).
c) São formas capazes de serem percebidas pela nossa mente.
d) Manifestação dos sentimentos humanos que é impossível atingir pelo pensamento discursivo.

e) Todas as alternativas acima estão corretas.

Questões sobre Filosofia Política com Gabarito



01) (UEL) “Toda cidade [polis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade”. ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. De Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.)

De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a polis:

a) É instituída por uma convenção entre os homens.
b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana.
d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota.
e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenam.

02) (UEL) “O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam de jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e conseqüentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim.” (HOBBES, Thomas. Leviatã. Trad. João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o Estado de natureza em Hobbes, considere as afirmativas a seguir.

I. Todos os homens são igualmente vulneráveis à violência diante da ausência de uma autoridade soberana que detenha o uso da força.
II. Em cada ser humano há um egoísmo na busca de seus interesses pessoais a fim de manter a própria sobrevivência.
III. A competição e o desejo de fama passam a existir nos homens quando abandonam o Estado de natureza e ingressam no Estado social.
IV. O homem é naturalmente um ser social, o que lhe garante uma vida harmônica entre seus pares.

Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II.     
b) I e IV.     
c) III e IV.     
d) I, II e III.     
e) II, III e IV.

03) (UFSM) “A história oficial nos faz acreditar que os portugueses, ao desembarcarem no Brasil, encontraram um Éden terrestre, pleno de florestas intocadas, fauna abundante, praias paradisíacas. Um lugar onde os bons selvagens reinariam em plena sintonia com a natureza”. (National Geographic, maio 2007. p. 60). A ideia de “bons selvagens” contraria a tese de que:

I. O homem é bom por natureza, à sociedade o corrompe.
II.  O homem é mau por natureza, vivendo em permanente guerra de todos contra todos.
III.  todos por natureza, são livres e iguais.
Está(ão) correta(s):

a) I apenas.    
b) II apenas.    
c) III apenas.    
d) I e II apenas.    
e) I, II e III.

04) (UFU) De acordo com Rousseau, “A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Coleção Os Pensadores. p.36.) Sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil, é correto afirmar que:

a) O homem mantém a liberdade natural e o direito irrestrito, e ainda ganha uma moralidade muito particular guiada pelo seu puro apetite.
b) O homem perde a liberdade natural e o direito à propriedade, mas adquire a obrigação de seguir sua própria vontade.
c) O homem perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui.
d) O homem mantém a liberdade natural e o direito ilimitado, mas abdica da liberdade civil em favor da liberdade moral.

05) (UFF 2010) De acordo com o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), em seu estado natural, os seres humanos são livres, competem e lutam entre si. Mas como têm em geral a mesma força, o conflito se perpetua através das gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanentes. Para Hobbes, criar uma sociedade submetida à lei e na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos os homens renunciem a sua liberdade original e deleguem a um só deles (o soberano) o poder completo e inquestionável. Assinale a modalidade de governo que desempenhou importante papel na Filosofia Política Moderna e que é associada à teoria política de Hobbes.

a) Monarquia Censitária
b) Monarquia Absoluta
c) Sistema Parlamentar
d) Despotismo Esclarecido
e) Sistema Republicano

06) Representava o pensamento das camadas populares, ao afirmar que a fonte do poder era o próprio povo. Em seu livro Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens, afirma que "o primeiro que concebeu a ideia de cercar uma parcela de terra e dizer 'isto é meu', e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito, esse foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras, assassínios, desgraças e horrores teria livrado o gênero humano aquele que, arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: 'cuidado, não deis crédito a esse trapaceiro, perecereis se esquecerdes que a terra pertence a todos'."

A que filósofo iluminista refere-se o texto?

a) Voltaire. 
b) Montesquieu. 
c) Rousseau
d) Denis Diderot.  
e) Jean d'Alembert

07) (UFPR 2010) A respeito do iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século XVIII, considere as seguintes afirmativas:

I - Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e divulgadores da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.
II - Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias de que o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a nenhum freio.
III - A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o iluminismo.
IV - Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.
Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa I é verdadeira.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

08) (UEL 2008)  Para Locke, o estado de natureza é um estado de liberdade e de igualdade. (LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 83).

Com base nos conhecimentos sobre a filosofia política de Locke, assinale a alternativa correta.

a) No estado de natureza, a liberdade dos homens consiste num poder de tudo dispor a partir da força e da argúcia.  
b) Os homens são iguais, pois todos têm o mesmo medo de morte violenta em mãos alheias.  
c) A liberdade dos homens determina que o estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos.  
d) A liberdade no estado de natureza não consiste em permissividade, pois ela é limitada pelo direito natural.  
e) Nunca houve na história um estado de natureza, sendo este apenas uma hipótese lógica.  

09) (UFPB 2009) (Adaptado) Leia o texto abaixo:

“[...] o primeiro pressuposto de toda a existência humana e, portanto, de toda a História, é que os homens devem estar em condições de viver para poder ‘fazer história’. Mas, para viver, é preciso antes de tudo comer, beber, ter habitação, vestir-se e algumas coisas mais. O primeiro ato histórico é, portanto, a produção dos meios que permitam a satisfação destas necessidades, a produção da própria vida material, e de fato este é um ato histórico, uma condição fundamental de toda história, que ainda hoje, como há milhares de anos, deve ser cumprido todos os dias e todas as horas, simplesmente para manter os homens vivos.” MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, p. 39.
As análises históricas de Marx (1818-1883), pensador alemão, exerceram e ainda exercem grande influência nas ciências humanas e sociais, entre elas, a História. Sobre a concepção marxista de História, assinale as alternativas verdadeiras.

1) A concepção da luta de classes como motor da História foi atribuída indevidamente ao marxismo, para o qual as transformações históricas decorrem apenas das ações dos indivíduos.
2) O marxismo defende, teoricamente, uma postura neutra do historiador diante da sociedade e do conhecimento produzido sobre a mesma e, assim, nega validade prática a sua própria concepção.
4) As sociedades, para Marx, não podem ser compreendidas sem um estudo pormenorizado de sua base econômica, e esse entendimento significa a análise da sua organização material para a produção da sobrevivência humana.
8) Os marxistas são ardorosos defensores do fim da história, pois essa tese representa a culminância do desenvolvimento humano, com a glorificação da sociedade de mercado e da democracia liberal.
16) A História, para Marx, é feita por todos, principalmente os trabalhadores, e essa concepção  rompia com a ideia, bastante comum no século XIX, de uma História feita apenas pelos “grandes homens”.

A soma das respostas corretas é:

a) 03.   
b) 07.    
c) 20.    
d) 24.    
e) 31. 

10) Tendo em vista as correlações entre ética e política, julgue os itens seguintes.

a) Platão relata, no mito da caverna como alegoria da realidade, que alguém tem a missão de resgatar os seus irmãos. Essa pessoa é o político.
b) Segundo Maquiavel, no seu livro O Príncipe, o governante tem que assegurar e manter o poder político. Desenvolve, então, uma teoria em que os meios justificam os fins, afirmando que a principal qualidade do príncipe é a virtude.
c) Para Aristóteles, o correto agir principia na esfera individual, com a "ética"; passa para a família, com a "economia"; e culmina na sociedade, com a "política".
d) A ética e a política são duas ciências independentes; a ética trata dos costumes e a política dos hábitos.

11) (Upe 2010) As ideias liberais refizeram reflexões e anunciaram novas perspectivas sociais. Um dos seus pensadores mais famosos, Locke, defendia o(a)

a) Fim da propriedade privada e da escravidão, com a queda da sociedade colonial e o fim do mercantilismo.
b) Consolidação da monarquia constitucional, destacando a universalidade do conhecimento e as possibilidades de massificação da cultura.
c) Pensamento de Descartes e o fim do idealismo, ressaltando o valor de democracia e da igualdade social na Europa do século XVII.
d) Liberdade natural dos humanos, afirmando a necessidade da propriedade privada e combatendo o absolutismo.

e) Crescimento do capitalismo, sem afetar a força política da nobreza e dos poderes dos monarcas absolutistas da época.

Questões sobre René Descartes com Gabarito


01) O ato de duvidar de tudo aquilo que não se pode ter certeza absoluta é muito frequente na filosofia e é conhecido como ceticismo. Uma pessoa cética é, portanto, uma pessoa que duvida de tudo aquilo que não se pode ter certeza. O ceticismo absoluto é uma corrente filosófica radical em relação ao conhecimento. Qual é a posição dessa corrente?

a) O ceticismo absoluto defende que a verdade é sempre possível de se alcançar.
b) A corrente filosófica do ceticismo absoluto defende a existência de várias verdades.
c) O ceticismo absoluto defende que não é possível conhecer a verdade.
d) O ceticismo absoluto é uma corrente que defende o conhecimento e através dele a verdade.
e) Nenhuma das respostas anteriores.

02) É amplamente conhecido, na história da filosofia, como Descartes coloca em dúvida todo o conhecimento, até encontrar um fundamento inabalável; uma espécie de princípio de reconstituição do conhecimento. Neste processo, Descartes elege uma regra metodológica que o orientará na busca de novas verdades. A regra geral que orientará Descartes na busca de novas verdades é:

a) A possibilidade do mundo externo.
b) A possibilidade de unirmos corpo e alma.
c) A clareza e distinção.
d) A certeza dos juízos matemáticos.
e) A ideia de que corpo e alma são entidades distintas.

03) Leia o seguinte texto de Descartes:
[...] considerei em geral o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e certa, pois, como acabara de encontrar uma proposição que eu sabia sê-lo inteiramente, pensei que devia saber igualmente em que consiste essa certeza. E, tendo percebido que nada há no "penso, logo existo" que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, pensei poder tomar por regra geral que as coisas que concebemos clara e distintamente são todas verdadeiras. (DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília: Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Ática, 1989. p. 57). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento cartesiano, é correto afirmar:

a) Para Descartes, a proposição "penso, logo existo" não pode ser considerada como uma proposição indubitavelmente verdadeira.
b) Embora seja verdadeira, a proposição "penso, logo existo" é uma tautologia inútil no contexto da filosofia cartesiana.
c) Tomando como base a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que o que é necessário para que uma proposição qualquer seja verdadeira é que ela enuncie algo que possa ser concebido clara e distintamente.
d) Descartes é um filósofo cético, uma vez que afirma que não é possível se ter certeza sobre a verdade de qualquer proposição.
e) Tomando como exemplo a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que uma proposição qualquer só pode ser considerada como verdadeira se ela tiver sido provada com base na experiência.

04) (UEL-2005) “E quando considero que duvido, isto é, que sou uma coisa incompleta e dependente, a ideia de um ser completo e independente, ou seja, de Deus, apresenta-se a meu espírito com igual distinção e clareza; e do simples fato de que essa idéia se encontra em mim, ou que sou ou existo, eu que possuo esta idéia, concluo tão evidentemente a existência de Deus e que a minha depende inteiramente dele em todos os momentos da minha vida, que não penso que o espírito humano possa conhecer algo com maior evidência e certeza”. (DESCARTES, René. Meditações. Trad. de Jacó Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Nova Cultural, 1996. p. 297-298.)

Com base no texto, é correto afirmar:

a)   O espírito possui uma ideia obscura e confusa de Deus, o que impede que esta ideia possa ser conhecida com evidência.
b) A ideia da existência de Deus, como um ser completo e independente, é uma consequência dos limites do espírito humano.
c) O conhecimento que o espírito humano possui de si mesmo é superior ao conhecimento de Deus.
d) A única certeza que o espírito humano é capaz de provar é a existência de si mesmo, enquanto um ser que pensa.
e) A existência de Deus, como uma ideia clara e distinta, é impossível de ser provada.

05) (Fepese – SC– 2012) René Descartes tornou-se famoso pela frase “Cogito, ergo sum” (penso logo existo), pilar fundamental da filosofia:

a) Racionalista. 
b) Fenomenológica. 
c) Teocêntrica. 
d) Empirista. 
e) Liberal.

06) O processo de questionamento sobre tudo o que René Descartes pensava até então ser verdadeiro pode ser chamado de:

a) Plano cartesiano. 
b) Teoria das ideias. 
c) Dúvida metódica
d) Exercício hiperbólico
e) Nenhuma das alternativas acima

07) É a postulação de que o ato de sonhar providencia evidência preliminar de que os sentidos através dos quais confiamos para distinguir realidade de ilusão não devem ser plenamente confiáveis, e como tal, qualquer estado que dependa dos sentidos devem ser, no mínimo, cuidadosamente examinados e testados com rigor para determinar se algo é de fato real. A este argumento de Descartes, damos o nome de argumento do:

a) Erro dos sentidos. 
b) Gênio maligno. 
c) Deus enganador. 
d) Sonho. 
e) Duvidar

08) Descartes desenvolve o argumento que supõe a existência de uma divindade que tudo pode e por quem foi tudo foi criado. Esse deus poderia nos enganar, fazendo-nos acreditar em uma realidade diferente da verdade. A este argumento damos o nome de:

a) Argumento do erro dos sentidos
b) Argumento do gênio maligno
c) Argumento do deus enganador
d) Argumento da racionalidade
e) Argumento da dúvida empírica

09) Ideias provenientes da nossa imaginação, uma combinação de imagens fornecidas pelos sentidos e retidas na memória cuja combinação nos permite representar (imaginar) coisas que nunca vimos:

a) Adventícias. 
b) Fictícias. 
c) Inatas. 
d) Falsas. 
e) Duvidosas.

10) As ideias que nos chegam através dos sentidos e da experiência, Descartes denomina:


a) Fictícias. 
b) Inatas.
c) Adventícias
d) Verdadeiras.
 e) Falsas.

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