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Mostrando postagens de 2011

Homossexualismo, união ou morte estável?

Por Tiago Lacerda Em maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu por unanimidade a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Com certeza muitos já imaginaram esta situação tornando-se vigente, mas não tão mencionada como no presente momento da história. Muitas pessoas falam pelas ruas, blogs, jornais, constitucionalistas discutem e colocam limites nesta união, outros gostariam de estender ao matrimônio, enfim, “modas de viola”. Enquanto discutimos como numa “conversa de surdos”, o tempo não para e não dá espaço para a vida ser vivida, sentida. Novelas propõe a ideia, mas não podem levar muito adiante por ser contrário aos costumes, até a “poderosa” tem seus limites. Criamos não uma homofobia sexual, mas de valores que não permitem reflexões maduras e paulatinamente responsáveis. Digo isto por muitos temerem a si mesmos, não na força, mas nas fraquezas. O termo homofobia é um neologismo criado pelo psicólogo George Weinberg , em 1971 , onde e

O assento dos acentos

por Tiago Lacerda Quando vejo uma cadeira, não penso outras coisas, É obvio que vejo simplesmente uma cadeira. Vejo todos os seus predicativos, vejo o que todos veem. Vejo o encosto, quando tem, vejo as pernas, ah se não tem! Tudo isso me remete a uma classe superior, aos assentos, Porém na fonética não posso ver, ou melhor, ouvi-los. Não ouço uma perna, mas sei quando há acento, o tom é outro. Aqui não só ouço como quero usá-lo, mas não na perna. E o medo de errar? É preferível não colocar, quem disse? Procuro saber onde eles estão e aonde vão. Mas tudo isso me confunde, só me traz escuridão. Quem disse que são “necessários” para a compreensão? O humano quis assentar-se sobre esta convenção, Positivar todo ato, todo sentido e toda fala. Repousar em assentos para acentos colocar, Para gerar tons, cores, enfim, a linguagem.