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31 agosto 2014

Edifício do professor (poema de Tiago Eurico de Lacerda)


por Tiago Eurico de Lacerda

Edifício do professor

Ser professor é uma arte muito difícil.
É difícil a arte, edifício é arte,
É difícil. É arte. É ensinar.

Há dias que me sinto edifício,
Há dias que me sinto arte,
Há dias que nem me sinto.

Em Minas sou fessor
Na Bahia dizem pró
E eu? Eu me sinto arte!

Arte que constrói seu edifício,
Que se destrói, mas é difícil,
Mas assim são os meus dias.

Em alguns planto palavras,
Noutros colho sonhos.
E há os que não colho nada.

Mas como eu disse antes,
Ensinar é uma arte, é difícil,
É também amor!

11 agosto 2014

Nietzscheano ou Nietzschiano


É comum visualizarmos o uso desses dois adjetivos quando nos recorremos aos textos de comentadores especialistas em Nietzsche. Mas há uma regra a partir da Nova Ortografia da Língua Portuguesa na formação do adjetivo correspondente ao substantivo de palavras com sufixos -ano e -ense que se combinam com um i que pertence ao tema (havaiano [de Havaí], italiano [de itália], atibaiense [de atibaia] e etc.) ou derivadas de palavras que têm na última sílaba um e átono (Acriano [de Acre], Açoriano [de Açores] e etc.).  Mas escreve-se -eano se a última sílaba da palavra de origem tiver e tônico: daomeano [de Daomé], guineano ou guineense [de Guiné], ou a penúltima tiver ei tônico: coreano [de Coreia] e etc. Há também outras palavras em que se suprime a vogal final, como por exemplo em goethiano [de Goethe], voltairiano [de Voltaire] dentre outras. Dessa forma a partir da nova ortografia fica correta a palavra: nietzschiano.


REFERÊNCIA:

GEIGER, Paulo; SILVA, Renata de Cássia Menezes da. A nova ortografia sem mistério: do ensino fundamental ao uso profissional. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.

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