Algumas ideias acerca da mulher na mitologia, em Ilíada, Pandora, Eva e Maria


Na primeira parte do semestre estudamos em sala um pouco sobre a mitologia grega. A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos e aconteceu entre 1300 e 1200 a.C. Lemos em sala a obra de Homero, Ilíada. Percebemos que Helena de Tróia, foi a causa dessa grande batalha.  Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organizasse um poderoso exército. Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Tróia. A guerra termina quando o guerreiro grego Odisseu presenteou os troianos com um grande cavalo de madeira como um presente de paz e desistência da guerra, mas o que os troianos não contavam é que dentro desse cavalo estavam centenas de soldados gregos que depois de adentrarem os portões da cidade executaram seu plano levando tróia à destruição e resgatando Helena.

Depois que perpassamos por essa obra e história, estudamos a teogonia de Hesíodo, seu mito de Pandora. Uma caixa que continha todos os males do mundo. Pandora foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar dos céus o segredo do fogo. Assim Zeus envia Pandora a Epimeteu, irmão de Prometeu que foi condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutr e alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus. O irmão não levou a sério e aceitou Pandora como sua esposa. Algumas versões dizem que Pandora trouxe uma caixa e que Epimeteu a abriu, outras versões é a própria Pandora que sozinha e triste em casa pois Epimeteu estava viajando, resolveu abrir a caixa para saciar sua curiosidade. No entanto quando aberta a caixa todos os males do mundo foram libertados (a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira...), restando por fim a esperança.

A mulher perpassa por esses mitos com sua participação "causadora de males". podemos fazer uma analogia de Pandora com Eva relatada em Gêneses. Ambas foram avisadas, uma por Prometeu para ter cuidado e Zeus pediu para não abrir a caixa. Enquanto Eva por "Deus", que pediu para não comer do fruto, mas ambas não suportaram a tentação e realizam a proibição. isso trouxe à humanidade todos os males e sofrimentos. Pelo erro de uma mulher, segundo ela, tentada pela serpente, o mundo passa a ter os males embutidos na própria natureza humana.

Após esses mitos resta-nos pensar que a própria bíblia relata a história de uma outra mulher que no lugar de trazer os males ao mundo é portadora de uma notícia de boa nova. A personagem Maria, assim como Pandora também ganha um presente de Deus, mas sua "caixa", ventre ao ser aberto ao mundo libera não os males, mas a grande esperança para muitos povos. Se em Pandora a esperança ficou por último, em Maria a Esperança revela sua primordial missão contra todos os males de uma forma efetiva na pessoa de Cristo. Se por uma mulher o pecado adentrou ao mundo por essa outra a remissão de todos esses males se faz presente para aqueles que creem em sua palavra.

Muitas outras discussões podem ser feitas a partir dessa temática. Foram calorosas conversas e trabalhos apresentados e ao final foi pedido que cada aluno criasse seu próprio mito. Alguns serão postados aqui nos comentários. Se você não é um aluno que participou dessas discussões e consegue imaginar um mito diferente, você é convidado a postar nos comentários o seu mito também.
Tiago Lacerda

Professor no Departamento de Ciências Humanas e Sociais - UTFPR - Campus de Londrina. Professor do Quadro Próprio de Magistério da SEED-PR. Mestre e doutor em Filosofia pela PUCPR.

13 Comentários

  1. No princípio, só havia a escuridão. Kerfaly abriu os olhos e de seus olhos luz havia. Kerfaly acordou e de seu sopro o ar surgiu. Kerfaly então se sacrificou para que o mundo existisse, de seu sangue surgiu os mares e os rios, e de seu corpo as montanhas e vales. Apenas seus olhos foram lançados ao céu e assim apareceram o sol, e lua. Os vermes que surgiram no corpo de Kerfaly foram os primeiros habitantes da terra e assim todas as criaturas do mar, da terra e do ar passaram a existir.

    Colégio Social Madre Clélia / Gabrielle Peres nº20 EM 23

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  2. No princípio, só havia a escuridão. Kerfaly abriu os olhos e de seus olhos luz havia. Kerfaly acordou e de seu sopro o ar surgiu. Kerfaly então se sacrificou para que o mundo existisse, de seu sangue surgiu os mares e os rios, e de seu corpo as montanhas e vales. Apenas seus olhos foram lançados ao céu e assim apareceram o sol, e lua. Os vermes que surgiram no corpo de Kerfaly foram os primeiros habitantes da terra e assim todas as criaturas do mar, da terra e do ar passaram a existir.

    Colégio Social Madre Clélia / Gabrielle Peres nº20 EM 23

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  3. Monica Mayumi
    CIESC MADRE CLÉLIA
    TURMA : EM 23

    MITO DO ARCO ÍRIS
    Zeus pai de todos os deuses e homens, criaste o arco-íris, para que representaste ao povo da terra, vossos companheiros de batalha. Dando-lhes o vosso significado do vosso símbolo de sua graça e da vossa existência.
    Como por exemplo:
    VERMELHO: cor da paixão, amor, coragem -Afrodite. Porém também havia sentimentos de agressividade contida nela - Marte.
    LARANJA: cor da cordialidade, comunicação e prosperidade - Apolo ( luz da verdade, ameaçava e protegia desde aos altos céus.
    AMARELO: cor da alegria, luz, jovialidade - Júpiter.
    VERDE: cor da esperança, paz, equilíbrio e confiança - Atenas.
    AZUL: cor da calma, harmonia e autoridade, sentimentos de frieza - Zeus.
    Entre outros...
    E através disso, tinha como intenção enviar aos mortais apenas uma mensagem: Crieis para que preces e me honres de vossa presença na Terra.

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  4. O mito da neve
    Antigamente, os espíritos da natureza ficavam livres no mundo, podendo viver no nosso mundo livremente, assim, os espíritos sempre se encontravam; um dia, o espirito das chuvas estava passando nos campo levando as chuvas para aquela parte, foi então que ele viu o espirito do frio sozinho, ele estava depressivo, por sempre deixar o frio e levar a vida embora, a chuva, com pena do espirito abatido, ficou com ele para consola-lo, quando ela foi embora, o frio pediu que volta-se no dia seguinte, e ela fez isso, e continuou fazendo nos próximos dias; sempre que os dois espíritos ficavam juntos, a chuva ficava fria e congelava, se transformando em uma massa branca, que enfeitava o campo deixando-o belo, assim surgiu a neve.
    Lucas Vinicius de Oliveira, EM-23, 29

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  5. As Lágrimas de Zeus

    Cronos, o titã que representava o tempo, filho de Urano (céu) e Gaia (terra), teve seis filhos com sua esposa Réia: Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Deméter e Héstia. O titã do tempo temia que uma profecia de reviravolta e traição de seus filhos fosse concedida, e por esta razão devorou todos eles; exceto um, que conseguiu escapar com a ajuda de sua mãe, Zeus.
    Zeus estava em conflito, seu próprio pai havia engolido seus irmãos, e ele não podia deixar as coisas assim; mas por um lado, sua consciência dizia que isso era a atitude errada, derrotar seu amado pai não era o ato correto a se fazer. Seus dois irmãos homens, Poseidon e Hades, conseguiram se comunicar com ele por meio de pensamento, devido à conexão que haviam por serem filhos do titã, e imploraram ao irmão que ele enganasse o pai com a ajuda de Réia, para poderem se vingar. Indeciso, Zeus foi comunicar-se com sua mãe, pedindo um conselho; e como esta amava muito todos seus filhos, disse que iria ajudar a derrubar o próprio marido.
    Cronos estava procurando seu último filho para devorá-lo, e para seguir o plano, Réia deu ao esposo uma pedra embrulhada, que o titã despercebido comeu, pensando ser Zeus. Ao crescer o filho escapulido e a mãe, abriram a barriga de Cronos, libertando todos os outros filhos, que assim lutaram lado a lado, até vencerem a batalha matando o gigante.
    Até hoje, Zeus, que se tornou deus do céu, sente-se culpado pelo ocorrido a milhares de anos atrás, sente falta de seu pai; e cada vez que se lembra de seu progenitor, fica entristecido, não consegue conter as lágrimas e chora, com o coração apertado e muitas vezes com raiva de ter ouvido seus irmãos, trazendo água a nossa terra. Assim, surgiu o fenômeno da chuva.

    Ana Paula Inglat - EM23

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  6. Jhennifer Wendy Pontes - Em22

    Os gigantes do tempo

    Aqui na Terra o tempo é sempre instável, por causa dos nossos vizinhos que moram no Céu. Eles são um pouco importunos, a família é grande e muito barulhenta. Deve ser porque são gigantes.
    Sempre que Alan, o pai, tropeça lá em cima, começa o barulho de trovão aqui embaixo. Melissa, a mãe, é uma pessoa muito emotiva, é preciso ter cuidado com as palavras para ela, se não, vem tempestade por aqui. João, o filho mais velho, já adolescente, adora ficar em festas até altas horas da noite e, assim, geralmente pega gripe. Seus espirros fazem meu cabelo voar, o que é muito chato. Alguém deveria lhe dar remédio de uma vez! O filho mais novo, Jacob, é muito arteiro. Ele adora desenhar no chão e, tenho que admitir, minha imaginaçao voa longe quando olho seus desenhos aqui debaixo, pelas nuvens. Além deles, tem também a Sara, empregada da família. É ela quem limpa os desenhos que o pequeno Jacob faz no chão, antes que sua mãe veja - normalmente, ela põe a sujeira de baixo do tapete, onde nenhum deles vê. Dá vontade de ligar lá pra cima avisando.
    Quando Jacob começa a fazer birra, vishe, a Terra treme! Tudo porque seu pai, na tentativa de fazê-lo parar, acaba sempre tropeçando no meio do caminho. Aí, já viu! Dá para escutar um barulho que me faz estremecer e, logo após isso, começa a choradeira de Jacob. Corre que lá vem chuva!
    Bom, essa é a família dos nossos vizinhos lá de cima e, não adianta achar ruim, não. Lembre-se sempre: são eles que controlam o tempo aqui na Terra e ninguém vai querer passar todos os dias dessa vida com tempestade aqui embaixo. Vai?

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  7. Mito da Chuva
    Há muito tempo atrás, quando os homens ainda não habitavam a Terra, a natureza se alastrava e crescia por onde quer que
    fosse e o clima era quente e sempre ensolarado. Um dia, a semente de um pinheiro germinou no solo e começou a se
    desenvolver muito devagar. A planta, que estava quase morrendo, fez um pedido para que pudesse crescer como todas as
    outras árvores: sadia e com uma longa vida. Então, para que a planta pudesse sobreviver como pedido, surgiu a chuva, para
    ao mesmo tempo hidratá-la e fazer com que o Sol desse uma trégua. Com o passar do tempo, mais espécies foram surgindo e
    com elas, outros fenômenos vieram também. E foi assim que se originou a chuva, fonte de vida para as plantas e, mais tarde
    para os animais.

    Juliana Campos - EM21

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  8. O MITO DA ROSA
    Em um reino onde o rei percebeu que precisava de um sucessor, um jovem agricultor foi convocado para a competição mais almejada pelos gladiadores, que daria ao vencedor o trono do reino.

    João Antônio era apenas um agricultor que cuidava de sua mãe doente, e desejando participar da disputa, ele precisa procurar alguém de confiança para cuidar de sua madrasta durante a semana da competição.

    Ele procura por três semanas e não encontra ninguém, até que um dia uma moça com os cabelos loiros e olhos mais verdes que ele já tinha visto bate em sua porta e diz que irá ajudar a cuidar com a mãe e com o jardim da família do qual sua mãe cuidava e agora estava morrendo. Os três vivem juntos por duas semanas e João Antonio e Rosa se apaixonam.

    João decide desistir da disputa para ficar com sua amada, mas a mãe dele não concordando com a decisão, mata Rosa cortando a garganta.

    Quando chega em casa depois de um dia de trabalho longo e cansativo, e encontra sua no chão com o sangue molhando seus cabelos até deixa-los vermelhos.

    Ele a enterra no jardim e vai para a competição, deixando a madrasta para trás. João Antonio vai até a disputa e vence, tornando-se o rei.

    O brasão de seu reinado era uma rosa sangrando.

    Natalia Cristina Gonçalves EM22 Nº31

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  9. Leonardo L. Caetano EM 23
    No começo das primeiras grandes civilizações, havia um homem chamado Hernesto.
    Certo dia Hernesto se encontrava meditando quando ouviu uma voz que se dirigia a ele.
    A voz era de Apolo.
    O deus ofereceu-lhe um dom que nenhum outro homens tinha até então: a capacidade de perceber e reproduzir os sons da natureza, de forma organizada e coerente. Esse dom chamava-se música, e tinha o poder de animar multidões e emocionar até mesmo os homens mais rudes.

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  10. Antes, o amor entre o Sol e a Terra era inexplicável. Por isso, eles não faziam seus trabalhos adequadamente; nem o Sol movia o passar do dia adequadamente nem a Terra dava atenção à superfície ordenadamente. Com os resultado desse amor aparente, a Lua e o Céu resolveram separar o casal. Mas, em um acordo, eles permitiram que se vissem duas vezes, ao raiar do dia, e no seu fim. Para se certificar de que estavam cumprindo corretamente suas partes, a Lua fica acima, no céu, vigiando; enquanto, em uma tentativa sucinta de alcançar o seu amado, a Terra criou o girassol, que o acompanha o dia inteiro.
    Thais B. Ransolin - EM22

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  11. Gaia viu-se na infinita escuridão, sentia-se solitária e aflita, ela chorava e suas lágrimas tornavam-se estrelas a medida que caiam e se acomodavam no vazio. Cronos, ao ver as lágrimas de Gaia, aborreceu-se com sua sensibilidade, e para puni-la transformou as estrelas mais brilhantes em planetas, cujo o brilho não se igualava ao anterior. Gaia, porém, fascinou-se com tal transformação, dando o nome do seu planeta preferido de Terra. Furioso, Cronos fez com que humanos o habitassem, tornando-o imperfeito aos olhos de Gaia. Os humanos têm destruído cada vez mais o planeta, e até hoje Gaia nos observa com tristeza, derramando suas lágrimas e expandindo o universo com novas estrelas.

    Giovana Nogueira Bojanowski -EM21

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  12. Mito do mar.

    Nos primórdios da humanidade, depois da criação do mundo, Deus criou uma enorme pedra preciosa e, determinou que nenhum humano ou animal tocasse naquela pedra. A cada vez que ela era tocada, derretia, e formava um líquido, que os seres humanos chamaram de água. Por causa da curiosidade e desobediência dos seres humanos, todos queriam tocá-la, já que ela era maravilhosa, o que fez com que grande parte da pedra derretesse.
    Com isso Deus decidiu derretê-la totalmente e determinou que todas as pedras preciosas encontradas no solo secassem e nenhuma delas poderia formar água. Fez toda a enorme pedra derreter, o que cobriu a maior parte do planeta desabrigando vários humanos. Para demonstrar sua fúria, Deus deu um forte sopro na água, o que fez das ondas incessáveis, e, salgou a água, de modo que nenhum humano poderia beber ou utilizar aquela água. Aprofundou o solo, fazendo com que em certa parte da água, nenhum humano poderia entrar. E assim, surgiu o grandioso mar.

    Alisson Zwirtes - EM 21

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  13. Mito Sol e Lua :

    No inicio existiam dois irmãos o Ílios e Fengári seu pai Kósmos era o criador do universo e de todas as criaturas. Ele e seus filhos cuidavam de tudo , Ílios era responsável para cuidar da luz e do amanhecer, já Fengári era responsável para cuidar da escuridão das estrelas e do anoitecer. Certo dia Ílios sentiu inveja de Fengári porque ele tinha companhia das estrelas e ele queria poder cuidar delas, por isso ele buscou seu pai pedindo para ele a possibilidade de cuidar um dia apenas das estrelas, porém seu pai achou perigosou.Irado Ílios decide buscar um feiticeiro para ele adormecer Fengári e ele ficar indisposto e não ter forças para cuidar das estrelas. O feiticeiro obedeceu as ordens de Ílios entregou a ele uma poção que Fengári deveria beber,assim Ílios engana o irmão e o faz beber, após isso vai até seu pai vitorioso e diz que seu irmão esta indisposto para cuidar das estrelas e se dispõe a cuidar delas. Porém Kósmos como era o criador de tudo e todos viu algo estranho no olhar do filho e disse a ele que iria se responsabilizar em cuidar das estrelas. Fengári acorda e lembra de Ílios entregando-lhe algo estranho para beber, ele descobre então a faça do irmão e vai até ele. Então ambos lutam fortemente
    Quando Kósmos chega e vê a luta dos filhos ele os amaldiçoa Ílios seria o Sol eternamente nunca mais podendo ver as estrelas nem seu irmão Fengári quê seria a Lua , assim se fez quando o sol nasce a lua se põe e quando a lua nasce o sol se põe nunca mais Ílios e Fengári se viram essa seria sua maldição por toda eternidade.




    Letícia Batista Ribas
    Em 21 nº28

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